Parecer começou a ser discutido nesta quarta-feira, mas a análise será retomada só na semana que vem
Parlamentares questionaram nesta quarta-feira (16) as regras sugeridas pelo Poder Executivo para a reestruturação das carreiras no Exército, na Marinha e na Aeronáutica. A principal discórdia é o reajuste salarial previsto até 2023, por meio de adicionais sobre soldos diferenciados conforme posto e graduação do militar.
O deputado Paulo Ramos (PDT-RJ) pediu a rejeição da proposta, que, segundo ele, reduz direitos e prejudica praças e graduados, base da carreira. O deputado David Soares (DEM-SP) defendeu destaques que concedem percentuais iguais para todos (praças, graduados e oficiais). O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) apoiou Soares.
Apesar de apoiar a simetria entre militares federais e estaduais, Gonzaga e Derrite defenderam a manutenção de certas regras para PMs e bombeiros, como o adicional que assegura remuneração de patente superior. Desde 2001 isso não é permitido nas Forças Armadas, mas existe em sete estados e no Distrito Federal.
O texto original prevê que homens e mulheres das Forças Armadas terão regras iguais para inatividade, e o relator estendeu isso aos PMs e bombeiros. Celina Leão apoiou destaque da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), elaborado a pedido de mulheres militares estaduais, que prevê transição conforme o gênero.
Comissão especial que analisa a proposta vai retomar análise do texto só na semana que vem
Imagem: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Fonte: Agência Câmara
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